Encontro de sabedoria entre a medicina acadêmica e gnóstica
Sem dúvida nos encontramos em tempos onde a humanidade está sofrendo cada vez mais com milhares de enfermidades, desde um simples resfriado até o câncer. Existem pesquisas alertando que, para o ano de 2030, alguns tipos de câncer aumentarão em 75%. Especialistas afirmam de forma temerária que a geração atual de crianças será a primeira que não verá morrer seus pais. Na atualidade, cerca de 15,5 milhões de americanos tomam, há mais de cinco anos, antidepressivos: o dobro de pessoas que em 2010 e o triplo que no ano 2000. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades, cada dia morrem 91 americanos por overdose de substâncias opiáceas. Na Argentina, no ano de 2017, o Sindicato de Farmacêuticos e Bioquímicos informou que foram consumidos 112 comprimidos de ansiolíticos por segundo. Sem dúvida, algo está acontecendo na humanidade, as doenças físicas e os desequilíbrios mentais têm se multiplicado bruscamente. Conservar a saúde hoje em dia é um privilégio para poucos.
Os fatos empíricos nos demonstram que quando falamos de enfermidades e a origem delas, o tema é muito mais complexo. Existem um leque de possibilidades que podem levar uma pessoa a adoecer, mas esse é um tema que não desenvolveremos nesta exposição. Sim! podemos afirmar que nem todas as doenças têm como origem uma má alimentação ou o abuso de um órgão. A temática é muito mais profunda e complexa.
Hipócrates, grande cientista e médico, afirmava de forma certa: “Que seu alimento seja sua medicina e que sua medicina seja seu alimento”. Enquanto nós, diariamente, recorramos a alimentos naturais e orgânicos que nos provê a mãe natura, certamente estaremos fornecendo a nosso organismo físico e a sua vitalidade um alimento de qualidade. Seguramente o nosso corpo agradecerá. Dessa forma, nossas funções físicas e vitais aumentarão notavelmente. Mas, como recém afirmamos, existem enfermidades que vão mais além da correta alimentação ou não. Vejamos um exemplo: Temos um bebê que nasceu em perfeito estado de saúde e aos 6 meses, logo depois de alguns exames que foram realizados, devido a manifestações reiteradas de febre (aparentemente sem motivo), descobrem que tem infecção urinária. É possível que uma pessoa extremamente voltada à medicina natural decida recorrer a medicamentos naturais, ervas, etc. para tratar a infecção. Assim, existem procedimentos naturais e esses poderiam sim ajudar o bebê, a infecção, porém, por sua gravidade e a maneira veloz que se reproduzem as bactérias, com certeza poderia prejudicar seriamente seus rins, e é aqui que devemos utilizar necessariamente às opções que nos brinda a medicina oficial para erradicar a infecção.
Da mesma forma, quando em uma intervenção cirúrgica necessitamos de certos medicamentos para que a área afetada pela cirurgia não se infeccione e possa se recuperar, etc. As terapias naturais cumprirão uma função destacada nessa etapa, ajudando a desintoxicar o corpo e o protegendo de qualquer efeito secundário da medicação.
Para finalizar, podemos dizer que ante uma enfermidade é muito importante que saibamos fazer um sábio uso da medicina natural e oficial. Cada uma cumpre sua função, tem suas vantagens e desvantagens, propriedades, e ambas se complementam mutuamente.
Bautista Manuel Rutilo mora em Mendonza – Argentina. É Conferencista, Diretor da Associação Científica Cultural de Estudos Naturalistas Parapsicológicos e Antropológicos e da Igreja Argentina Samaeliana de Amor a Cristo.