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Como será a futura Civilização Humana na Idade de Ouro ?

Como será a futura Civilização Humana na Idade de Ouro ?

Nesta série de cinco artigos, estamos analisando o Futuro da Humanidade.
Em nosso primeiro texto abordamos O Estágio Atual da Humanidade, no segundo escrito analisamos a Ciência da Futurologia e as Fontes Proféticas, com o que elas nos reservam.
No artigo 3 estudamos nossos irmãos do Cosmos, abordando a Ufologia Gnóstica como 3ª via em relação à ufologia científica ateísta e à ufologia mistificadora.
Continuando nossa série de artigos, agora neste 4º escrito estudaremos como será a Futura Idade de Ouro, analisando os caminhos e até tendências disruptivas necessárias para chegar a esta idade de Consciência e Felicidade.
Finalizaremos esta série sobre o Futuro da Humanidade com um próximo 5º artigo, o qual sintetizará todo o trabalho de autorrealização espiritual, ensinando uma maravilhosa prática de Conexão com o Logos Solar, com a Divindade do Sol que nos nutre e mantém.
Nossa abordagem se harmoniza, como nos outros artigos, num tripé composto por (I) definições claras e não mistificadas, (II) conclusões sérias de estudiosos de várias áreas (futurologia, história, antropologia, sociologia, psicologia, tradições iniciáticas) e (III) a análise gnóstica profunda e sistêmica dos aspectos relatados nos cinco artigos que são objeto desta série sobre o Futuro da Humanidade.

Possuímos Tecnologia Civilizatória para bem utilizar a Tecnologia Científica ?

Muitas profecias e religiões falam da Idade de Ouro, da Jerusalém Celestial, de um mundo transformado onde as pessoas viverão em paz e felicidade, onde não há egoísmo, crimes, apego, competição, sofrimentos. Ou ainda, numa visão teológica, num paraíso que depende da salvação “quando Jesus voltar” ou “quando o Budha Maytreia se manifestar ao mundo”, só para citar duas expressões religiosas.
Com base nas tradições iniciáticas que falam da Psicologia do Autoconhecimento, da religiosidade mística prática, sabemos que o ser humano tem um EGO, no sentido de defeitos psicológicos que levam a atitudes danosas, como a inveja, a vaidade ególatra, o consumismo inconsciente, a competição destrutiva, a ambição desmedida, a ira, a violência, o preconceito etc.
Este ego é o responsável por todo o sofrimento humano e pelo karma das pessoas. Não sejamos ingênuos a ponto de acreditar que teremos um mundo paradisíaco com as pessoas entregando-se cada vez mais aos seus desejos, às suas ambições e apegos, destruindo o planeta, esquecendo-se da alma que trazem dentro de si e desprezando outros seres.
Somente teremos um mundo melhor se o ser humano se transformar profundamente, eliminar seus defeitos (egos) e desenvolver suas virtudes. E isso não é uma questão meramente moral ou religiosa. É preciso trabalho sério, profundo, com métodos de autoconhecimento e autotransformação. A Gnose ensina esses métodos.
A tecnologia externa (automatização da produção de alimentos, robotização, busca de outros planetas, drogas maravilhosas, inteligência artificial, engenharia genética) não fará o trabalho psicológico e espiritual por nós. Claro que deveremos sim aproveitar as benesses da tecnologia externa, mas desenvolvendo também nossas potencialidades espirituais por meio da tecnologia interior.
Aliás, essas ferramentas da “cega ciência atual” se constituem não só em revoluções civilizatórias assombrosas e disruptivas, mas também em verdadeiros perigos se aplicadas com falta de ética (busca do bem comum) e com fins egóicos e comerciais, como é o caso da exploração (e também destruição) de outros planetas, da criação de organismos geneticamente alterados e da inteligência artificial como ferramenta de ilusão e de perda de humanidade nas relações. Há ainda a sombra do iminente Matercídio Planetário a que estamos sujeitando a Terra, com nosso consumismo inconsciente que pode tornar inabitável nosso belo globo azul. As grandes alterações climáticas estão aí para atestar.
Tecnologia sem espiritualidade é suicídio civilizatório. Leva às guerras, à supremacia de alguns sobre outros, à acumulação de riqueza em poucos e à grande pobreza na maioria.
Necessitamos de Tecnologia Psicológica, de Técnicas Espirituais, como a Gnose.
Não é possível termos um jardim de flores a partir de um terreno cheio de pragas. Primeiro é necessário limpar o terreno, remover as pragas, que neste caso são o egoísmo humano (medo, orgulho, ambição, vaidade, preguiça, luxúria, inveja e tantos outros).
Somente teremos uma Idade de Ouro quando as pessoas manifestarem mais virtudes que egos, quando entenderem que a Terra é um organismo vivo e que nossa existência física é uma etapa em nosso caminho de aperfeiçoamento espiritual, o qual deve ser ativo e inteligente, constante e metodológico, auto-aplicado e concretizado em nossas palavras, pensamentos e atos.
Por isso que o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor afirma: somente “aqueles que tenham eliminado 50% dos elementos indesejáveis (egos) que carregam em seu interior poderão ser selecionados” para a nova civilização, arrematando ainda que “na sexta raça raiz (estamos atualmente na quinta) não será dado corpo a ninguém que ainda tenha Ego”.
Note, querido estudante, que o Mestre de Aquário não fala de cristãos, muçulmanos, budistas, gnósticos… Ele aponta diretamente para quem tenha menos ego, menor quantidade de defeitos humanos, ou, olhando por outro lado, que manifeste mais virtudes. Isso é uma questão psicológica.
Eliminar o ego é um trabalho ativo, constante, individual, iniciático, com os Três Fatores de Revolução da Consciência: Morte Mística, Nascimento Alquímico e Caridade Universal.
Portanto, a Gnose não é apocalíptica, o gnosticismo não ensina que merecemos ser castigados; ela é otimista, trabalhando para que cada pessoa desperte a consciência e seja assim preparada a humanidade para a futura 6ª Raça Raiz, a Koradi, a Idade de Ouro.
Esta visão também não é para pessoas que somente pensam nesta vida atual, nesta sua profissão, nestes seus parentes, neste seu nome; é preciso vislumbrar o futuro.
Na realidade, no caminho iniciático uma existência física (como homem ou mulher, africano ou asiático, rico ou pobre) só tem valor se trabalharmos sobre nós mesmos, se despertarmos a consciência. Caso contrário, uma vida será somente mais um ciclo da existência, um pagar karmas e receber darmas na Roda de Samsara (nascimentos e mortes).

A Futura Idade de Ouro da Humanidade

A Idade de Ouro deverá ser iniciada por pessoas auto-selecionadas (que trabalharam e trabalham intensamente sobre si mesmas), após as purificações planetárias que são necessárias devido à flagrante e crescente degeneração da humanidade, conforme abordamos em artigos anteriores.
Para abordarmos algumas características dessa nova civilização “sem ego” e com “muitas virtudes pessoais e sociais”, nos valeremos de duas fontes.
Primeiro as tradições e sábios que descrevem civilizações de ouro como os hiperbóreos, os lemurianos antes da transgressão sexual e da expulsão do paraíso, e até as civilizações primordiais do Egito e da Grécia, quando havia mais consciência nos humanos.
A segunda fonte é justamente da Ufologia Gnóstica, como aqueles relatos sérios que descrevem civilizações extraterrestres altamente desenvolvidas.
Mas vamos então à descrição de alguns aspectos da futura Idade de Ouro, sob a óptica gnóstica.
O INDIVÍDUO: Numa civilização de seres conscientes os indivíduos são diferentes do que conhecemos agora. Cada ser humano zela profundamente por sua psique, seus valores anímicos e espirituais. Um lemuriano ou um venusiano não deixam o ego se criar, não deixam esta praga psicológica se alastrar pelos jardins da alma. Um ser desperto não se fascina com seus sentidos ilusórios, não julga os demais, não agride a natureza; ele tem aquilo que chamamos de ética-espiritual, que consiste em fazer o bem pela Obra do criador. O que tem valor é a divindade no outro, não seu corpo bonito ou seu carro, ou seus títulos ou sua conta bancária.
Um homem ou mulher de Júpiter, de Marte (ou do Egito Primordial) não tem (tinha) ego, somente manifestava virtudes como generosidade, alegria, paz, diligência, humildade, respeito por tudo, gratidão, compaixão e tantas outras flores de almas luminosas.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA: Numa civilização humana espiritualmente avançada a sociedade é completamente diferente do que conhecemos. A família é profundamente respeitada, aliás todos se entendem como uma grande família, a começar pelos que coabitam na mesma casa, que normalmente são consanguíneos (pais e filhos).
A gestão comum ou pública (política) é efetuada por conselhos de sábios, pessoas experientes que se entregam ao serviço comum como a um sacerdócio. Numa humanidade avançada não há gestores públicos com ego ou interesses pessoais ou de lobbys. Não há vereadores, deputados e senadores (“representantes do povo”), como defensores de setores da sociedade ou de estados – pois não há estados e toda sociedade é consciente e igualitária.
Não há eleições. Não há repartições públicas. Apenas verifica-se diretamente (todos são clarividentes) quem tem maior nível de consciência desperta, vale dizer, menos egos e mais virtudes, e esta pessoa se encarrega de operar as melhores decisões para a sociedade. São os sábios que coordenam a sociedade.
Não há prisões, polícia, juízes ou advogados (pois não existem crimes e nem disputas). O direito é a ética em respeitar as leis divinas e a liberdade do outro, não há necessidade de interpretações humanas.
ORGANIZAÇÃO PRODUTIVA E ECONÔMICA: nas humanidades que estão em Idade de Ouro não há dinheiro, não há bancos, não há mercado financeiro, ações, moedas a comprar e vender. Não há trabalho para nutrir vícios ou inutilidades, como indústrias e comercialização de álcool, drogas, cigarros, jogos de azar, cosmética da vaidade. Não existem também impostos, máquina estatal, controles, contabilidades, propaganda, programas egóicos de TV, redes sociais inconscientes e monetizadas, influenciadores digitais, arte como músicas que incitam a dor e a vingança, a “sofrência”. Não há forças armadas, polícia, pois as sociedades avançadas não necessitam. Não há consumismo exagerado, pois as pessoas são felizes pelo que são e pelo que realizam, não pela aparência exterior.
Não há salário, não há cartão de crédito. Não há empresários, acionistas, empregados, assalariados, sindicatos, justiça trabalhista.
Inacreditável ? Veja só, caro estudante: você pode criar alfaces, as colhe e leva ao supermercado. Alguém que precise de alfaces simplesmente vai no ponto de entrega e pega, não precisa pagar. Você pode ser um empresário de computadores, tem inteligência e vocação para isso: monta a fábrica tudo de graça, recruta operários (sem salários) e produz computadores, sem pagar impostos ou ganhar dinheiro (pró-labore) com isso, pois não há dinheiro. Você simplesmente produz em sua fábrica de computadores, os dá de graça e também pega sem pagar tudo o que precisa (escola para filhos, transporte, alimentação, insumos para a fábrica).
Os gestores públicos apenas administram a distribuição do trabalho, quando necessário para equilibrar se há mais produtores de alfaces que de computadores.
Neste sistema produtivo, o rendimento é altíssimo pois não há máquina estatal, não há impostos, não há fiscalização, não há sonegação fiscal, não há enriquecimento ilícito, pois as pessoas não trabalham para ficarem ricas. Todos são ricos, todos têm de tudo.  Ninguém trabalha para enriquecer outros ou para sustentar inutilidades como consumismo inconsciente ou controles estatais.
Todos trabalham pouco (menos de 3 horas por dia), não ganham salários e todos podem dispor de tudo, sem pagar. Sua profissão é seu sacerdócio, é sua contribuição à sociedade que precisa de seu trabalho. Seu trabalho, sua contribuição, são sagrados.
As outras 21 horas diárias que sobram são distribuídas em descanso, desenvolvimento espiritual, lazer, família, amizades, educação, aprimoramento profissional etc. E todos são assim. Não há quem ganhe mais ou menos, todos trabalham o mesmo e todos não têm dinheiro ou propriedades. Nada de capitalismo ou socialismo – ambos filhos do ego. É uma sociedade consciente, sem ego, sem luta de classes, sem investidores, que almejam lucro, sem competição pelo dinheiro. As pessoas se dedicam a serem felizes e a nutrirem suas almas. Todos se respeitam e todos são ricos, mas sem dinheiro e patrimônio.
EDUCAÇÃO: a educação numa sociedade de ouro foca em três aspectos: 1) eduzir (despertar e desenvolver) as potencialidades anímicas, espirituais; 2) ensinar a vida em sociedade, a ética e o respeito pelos seres e pela natureza; 3) treinar uma profissão que a pessoa tenha aptidão, talento e vocação para exercer. A esta pessoa se ensinam novas técnicas, itens de segurança, responsabilidades, controle de qualidade, cadeia produtiva, logística etc. Não há provas, vestibulares, ENEM, concursos públicos, entrevistas para empregos, demissões, previdência social, fundo de garantia. Tudo isso são gastos inúteis, acumulação para alguns, medo do futuro, coisas do ego.
Numa sociedade avançada as pessoas não competem, elas cooperam; os seres humanos não se escravizam no estudo e no trabalho, eles sabem a parte que devem contribuir à sociedade; as pessoas não precisam acumular dinheiro, elas confiam na sociedade que não tem dinheiro. Não há proventos de aposentadoria, uma pessoa trabalha aquelas poucas horas por dia até quando quiser, quando sua saúde e prazer permitirem, conquanto seu quinhão para a sociedade tenha sido dado.
CIÊNCIA: a ciência numa Civilização Áurea é aplicada em tecnologia espiritualizada, pois conhece e constata Deus em tudo. Os seres humanos das civilizações despertas são clarividentes, clariaudientes, lembram-se de suas vidas passadas, sabem das relações anteriores com todos em vidas passadas, eles vêm os elementais nas plantas, nos animais, nas pedras, nas montanhas. Apesar de se cuidar muito da saúde, não se dá prioridade a ter ou não ter corpo físico, pois ele é apenas um estado mais denso da alma. Não há doenças, pois não há egos. Não há indústria médica-farmacológica. Não há exploração do próximo com produtos inovadores para ganhar dinheiro, pois não há dinheiro. Não há corrida tecnológica com armas, drogas e conquista espacial, pois não existem guerras, países, bandeiras, necessidade de usar psicotrópicos para experimentar os mundos sutis.
RELIGIÃO:  a religião numa humanidade de ouro é científica e a ciência é espiritual. Não se trata de acreditar em um Deus e rezar para ele.
Os seres humanos autorrealizados da Idade de Ouro invocarão as divindades com o verbo de ouro e os deuses e deusas se materializarão para eles, diretamente, sem dogmas, crenças, livros, intermediários, sacerdotes e sacerdotisas, sem igrejas e templos. A natureza é o grande templo dos despertos de consciência. Todos os humanos são sacerdotes e sacerdotisas, pois têm suas faculdades psíquicas desenvolvidas e despertaram a semente divina (Budhata) dentro de si mesmos.

Utopia esotérica ? Otimismo científico exagerado ? Apocalipse anunciado ?

A essas alturas nosso leitor deve estar de boca aberta… Será que isso já existiu ? Será que um mundo assim é possível ?
Nossa resposta gnóstica: já foi assim em alguns períodos da humanidade terrestre e assim será no futuro, após a purificação planetária e a seleção dos mais conscientes.
O que fazer então ? Como se preparar para esta nova civilização ?
São duas exigências apenas, caro estudante: elimine seu ego e sirva consciente e integralmente a todos os seres !
Quanto menos ego têm as pessoas de uma civilização, mais avançada ela é.
Quanto mais ego têm os seres humanos de uma civilização, mais degenerada ela é – como a nossa atual. A humanidade vira uma praga e se auto-elimina.
Para conquistarmos uma sociedade paradisíaca é necessário primeiro eliminarmos o inferno que temos dentro de nós mesmos – o EGO.
Por isso reafirmamos: a vivência gnóstica é a vanguarda civilizatória da humanidade.
Somente assim mereceremos e conquistaremos a Idade de Ouro da humanidade.
Comece agora, estude seu ego e o elimine; sirva de forma desinteressada a todos os seres !
Assim você já estará vislumbrando, em suas próprias ações, a Futura Era Luminosa da Humanidade.

 

Sérgio Linke é engenheiro e instrutor de Gnose em Fortaleza, Ceará, Brasil

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O QUE É GNOSE?

Gnose vem do sânscrito Gnana e do grego gnôzis, que se latinizou como cognoscere, ou seja, conhecer, como nas palavras diagnóstico, prognóstico etc. Gnose, literalmente, quer dizer “conhecimento” ou “conhecimento superior”. Leia mais

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