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A Sabedoria da Música e a Magia das Plantas

A SABEDORIA DA MÚSICA E A MAGIA DAS PLANTAS

A chamada Musicosofia, literalmente “Sabedoria da Música”, envolve o estudo e a aplicação do poder das vibrações sonoras para harmonizar o corpo físico, a mente e as emoções. Através de uma lei física chamada de Ressonância (transferência de energia de um emissor para um receptor), é possível induzir um estado vibracional para equilibrar os chacras, remover cascões energéticos, provocar reações físicas (controle da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, do metabolismo etc.), controlar o estresse e auxiliar no tratamento de vários estados psicológicos, como a depressão. Por este motivo vários sábios da antiguidade, como o médico persa Avicena, o filósofo grego Pitágoras e muitos outros, colocavam a música como um importante instrumento no tratamento dos distúrbios humanos. Na cultura cristã-ocidental também temos um exemplo fantástico de aplicação dos poderes ocultos da música: Hildegard Von Bingen, abadessa alemã do século XII, que utilizava a música para curar seus pacientes. Hildegard, diga-se de passagem, é uma das mais expressivas mulheres da história, pois além de compositora, musicista, botânica, fitoterapeuta, dramaturga, teóloga, musicoterapeuta e filósofa, era respeitada pelos nobres e até pelo papa – e isso numa época em que as mulheres eram consideradas “demoníacas” e onde os reis e o Vaticano tinham poder absoluto. Ao lado de Teresa d´Ávila, Hildegard é uma das doutoras da Igreja.

Fernando Salazar Bañol, musicoterapeuta da atualidade respeitado em vários países, ensina inclusive uma “dieta terapêutica musical”, sugerindo Rossini para o otimismo, Rachmaninoff para o estudo, Chopin para um sono reparador e Ravel para o estresse.

Estudos recentes que analisaram o comportamento do cérebro de pessoas por ressonância magnética, enquanto elas ouviam mestres da música como Beethoven ou Mozart, demonstraram o direcionamento do fluxo de sangue nos hemisférios cerebrais, ativando áreas específicas ou desativando outras, mediante uma reação imediata do organismo ao ouvir as obras desses gênios da música.

Paralelamente à Musicosofia, a Elementorerapia, que se vale do uso da energia inteligente contida nos vegetais – a chamada “alma” ou elemental das plantas, é outra técnica pouco conhecida na atualidade, apesar de muito aplicada em todas as épocas pelos antigos curadores – mamas, pajés e xamãs. Ela era conhecida como a Magia das Plantas. Samael Aun Weor, estudioso gnóstico das antigas tradições, escreveu um maravilhoso livro sobre o tema, chamado Medicina Oculta, onde o mestre gnóstico ensina inúmeras fórmulas de Elementoterapia.

Um vegetal evoluído possui três esferas de atuação: seu princípio químico ativo (utilizado na fitoterapia e na alopatia), sua energia vital (utilizada nos Florais de Bach e na homeopatia) e seu princípio elemental ou energia inteligente. Através de fórmulas ancestrais descobertas por sábios como Paracelso, Galeno e Papus, os “magos da natureza” colocam à sua disposição essas almas vegetais. Isso em algumas culturas é conhecido como “ritual de encantamento do elemental vegetal”. É importante registrar aqui que as Escolas Gnósticas não utilizam quaisquer princípios  químicos psico-ativos, naturais ou sintéticos, que possam provocar estados alterados de consciência.

Portanto, a Sabedoria da Música e a Magia das Plantas constituem formas de auxílio terapêutico ao mesmo tempo revolucionárias e tradicionais, uma vez que, apesar de pouco conhecidas e utilizadas atualmente (mesmo com seu imenso valor), foram veladas ao longo dos séculos pelos grandes médicos-magos da antiguidade.

 

Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

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