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A Filokalia dos Padres e Madres do Deserto: Sabedoria Gnóstica do Cristianismo Primitivo para os Dias Atuais

 A FILOKALIA DOS PADRES E MADRES DO DESERTO:
SABEDORIA GNÓSTICA DO CRISTIANISMO PRIMITIVO PARA OS DIAS ATUAIS

 

  1. ANTECEDENTES

 O estudo isento da história nos demonstra que não há apenas uma versão para o transcurso dos fatos. Entretanto, é comum a predominância da chamada “versão dos vencedores”, que nem sempre é a correta.

Ao mesmo tempo que algumas pessoas encaram como verdade inconteste os dogmas históricos ou relatos institucionais tendenciosos, muitas vezes até considerando-os como “verdades reveladas e infalíveis”, outras se nutrem do que a ciência tem de mais moderno a colaborar em termos de arqueologia, estudo de antigos papiros e pergaminhos, pesquisas em sítios antigos, sociologia, antropologia, pesquisas de DNA, relatos paralelos de povos contemporâneos e outros métodos científicos.

Com base nisso, acadêmicos não teológicos como Elaine Pagels, Stephen Hoeller e Jean-Yves Leloup, só para citar alguns, trazem uma versão mais completa e até mais bela – menos distorcida – dos relatos da história do cristianismo.

É fácil imaginar o processo de escrita humana da Bíblia que hoje consideramos como Canonizada ou Sagrada: pense num livro de 2 mil anos, com antecedentes religiosos de 4 mil anos e de várias culturas, escrito por centenas de pessoas durante vários séculos, com ideias e histórias transmitidas de forma oral ao longo das gerações, e depois ainda compilado várias vezes por instituições humanas cheias de sede de poder e associadas a impérios conquistadores, gananciosos e decadentes…

Com isso não queremos de forma alguma desacreditar ou adulterar ainda mais os sagrados ensinamentos de Jesus, não. Apenas apontamos para o aspecto científico e histórico de que é necessário conhecer como as narrativas podem ter sido construídas. Aliás, este processo de adulteração e direcionamento descritivo ocorre em todos os livros sagrados e religiões. A solução ? Buscar em várias fontes, confrontar narrativas, pesquisar livros “não autorizados” eclesiasticamente, não encarar as várias versões bíblicas como “inspiradas, sagradas e infalíveis”, afinal, elas foram escritas por seres humanos afiliados a instituições que tinham seus interesses.

Para ampliar nossa visão sobre o assunto é importante deixarmos bem distintos três aspectos ou visões históricas, as quais, nos registros, não necessariamente se interpenetram ou são continuidade uma da outra.

O primeiro aspecto se refere à Vida de Jesus, fundador do cristianismo, a qual está descrita tanto nos evangelhos ditos canônicos (eclesiásticos e muitas vezes adulterados) quanto nos evangelhos ditos apócrifos (ocultos, misteriosos), estes últimos com  origem arqueológica-científica e de grande valor histórico, por não terem sido adulterados (traduzidos tendenciosamente, enxertados e até mutilados) ao longo dos séculos. São verdadeiras “cápsulas do tempo” que ficaram protegidas, em vasos e cavernas, dos profanos e profanadores, adulteradores e sedentos de poder. Como exemplo de evangelhos canônicos temos os livros de Lucas, Mateus, Marcos e João; já nos apócrifos temos os evangelhos de Felipe, de Valentino, de Maria Madalena e de Marta. Sim, caros leitores, há evangelhos de mulheres, discípulas e apóstolas, livros gnósticos.

O segundo ponto de vista refere-se à história da Igreja Cristã Primitiva, principalmente nos 3 primeiros séculos após a manifestação física de Jesus, quando uma verdadeira miríade de sábios, filósofos, ascetas e místicos abraçaram a fé cristã. Até o início dos anos 300 d.C. havia comunidades (ekklesias em grego) por todo o oriente médio, norte da África (Alexandria), Grécia e Turquia, como os arianistas, os gnósticos, os valentinianos e os romanos (que depois se tornaram católicos apostólicos), estabelecidas em inúmeras regiões como o Egito, Palestina, Turquia (Ásia Menor), Geórgia, Armênia, Síria, Grécia, Trácia e Magna Grécia (Itália). Não havia ainda uma linha preponderante, única – como até hoje não há.

A 3ª visão histórica é a própria história da igreja em si, principalmente a católica romana que, por ter se associado ao imperador Constantino (desesperado por manter coeso o putrefato império romano da época), deixou-se seduzir pelos bispos de Roma e permitiu, em 325 d.C. no Concílio de Niceias, que apenas uma denominação religiosa fosse a “religião oficial do império”, tachando todas as demais como hereges e promovendo várias terríveis e sangrentas perseguições a quem pensasse de forma diferente. Pode ser considerado o primeiro grande Cisma da Igreja, já nos primeiros 300 anos do cristianismo. O segundo ocorreu no século XI (Igrejas Oriental e Ocidental) e o terceiro cisma no século XVI na reforma protestante de Calvino e Lutero.

O problema maior é que nossa história passada como “oficial” foi justamente aquela influenciada pela igreja romana, associada ao poder material desde o século IV, sendo sua versão difundida em toda a Europa e depois ao Novo Mundo (as Américas). Mas estas versões têm sido contrapostas aos recentes achados arqueológicos e estudos acadêmicos isentos.

  1. OS PADRES E MADRES DO DESERTO

 É justamente naquele 2º período, o da formação da Igreja Cristã Primitiva, que se encontram os personagens que compõem a ideia central deste artigo – A Filokalia dos Padres e Madres do Deserto. Vejamos.

Filokalia denota um aspecto da filosofia metafísica de origem grega (pré-cristã), onde seus pensadores e praticantes buscavam o “amor pelo belo, amor pelo bem”, como a própria palavra significa. É uma busca teleológica (não confundir com teológica), de sentido da existência, muito presente em Aristóteles e mais recentemente em Hegel.

Em sua filosofia e teogonia, todos sabemos, os gregos beberam principalmente em fontes egípcias. Havia o “coroamento da formação de um sábio”, como Platão ou Aristóteles, ao viajar aos Templos Egípcios, principalmente em Saís e Luxor, para beber da fonte atlante-egípcia antiga. Isso está relatado até nos Diálogos de Platão.

No Egito era grande a simbologia do deserto, uma vez que o Vale do Nilo era a vida e o Deserto representava a morte, o desafio, o calor escaldante, a caminhada árdua, a vitória dos preparados… Por isso o Deus Egípcio do Deserto era Seth, o Vermelho que Queima, a quem todos deveriam vencer na caminhada. E Seth, com seus “demônios vermelhos”, representa justamente as tentações para os Padres e Madres do Deserto, ou nosso ego (defeitos psicológicos) na moderna psicologia gnóstica.

Na história registrada mais conhecida a filokalia tem seus primórdios ligados a Orígenes (filósofo neoplatônico) que viveu na cidade de Alexandria do Egito entre 185 d.C. e 253 d.C., depois se convertendo à teologia cristã (ainda não havia a católica romana) e, como discípulo de Amônio Saclas – filósofo platônico, fez esta ponte entre a filosofia grega gnóstica (gnosis = sabedoria) e a nascente teologia cristã.

Pois bem, nessa época dos anos 300-400 d.C. o Cristianismo passou de perseguido (pelos romanos) a perseguidor de hereges (com a ajuda dos romanos), buscava eliminar “aqueles que pensavam diferente”. Seu maior agente de perseguição foi, a partir do Concílio de Niceias em 325 .C., a própria Igreja Romana que foi institucionalizada e empoderada pelo imperador. Isso levou Helena Blavatsky, a grande mestra da Teosofia, a afirmar que então “com a perseguição dos gnósticos pelo clero fanático, a religião cristã perdeu sua substância esotérica (mística)”.

Esta era uma época de terror persecutório e de grandes embates e tumultos nas grandes cidades da época, o que levou muitos buscadores da Verdade a se retirarem para o Deserto, como o fez Jesus antes de iniciar sua obra pública. Esses místicos e místicas ficaram conhecidos como os Padres e Madres do Deserto. Foram muitos os ascetas e ermitões, homens e mulheres que tinham muito prestígio tanto nas comunidades que se formaram no deserto ao redor deles, quanto junto aos cidadãos urbanos, que iam procurá-los para cura e conselhos.

Dentre alguns desses Padres do Deserto podemos citar Antão (Antônio o Grande), Pacômio, Evágrio e Macarius; dentre as Madres do Deserto há perfumes místicos-gnósticos por exemplo em Teodora, Macrina, Synclética e Sara do Deserto.

  1. FILOKALIA GNÓSTICA

 Então podemos ver nas práticas desses primeiros místicos cristãos do deserto a transição de sua formação anterior, a Gnosis grega, para o mais belo Cristianismo Místico, que mil anos mais tarde refloresceu lindamente primeiro em Francisco e Clara de Assis e depois em Tereza D´Ávila e João da Cruz.

Sobre este condão histórico da filosofia-espiritual, cabe bem citar aqui as palavras de Jean-Yves Leloup ao afirmar que “Para nós, atualmente (2004), trata-se de reencontrar, no espírito da Filocalia (amor da beleza essencial), a arte e o método teológico dos Padres, evitando, a qualquer preço, a separação entre exegese, filosofia e experiência espiritual, para reencontrar, talvez, a ´verdadeira gnose´ ”.

Este fato pode ser depreendido das próprias palavras de Jesus, como vemos no Evangelho da Verdade de Valentino (biblioteca de Nag Hammadi) e no livro gnóstico de Pistis Sophia (manuscrito Askew, em copta). Nestes apócrifos legítimos Jesus cita claramente a palavra Gnosis como Sabedoria Revelada ou Conhecimento Superior, a qual depois foi “empobrecida” nas traduções posteriores como simples “conhecimento”. Uma estratégia do clero institucionalizado exclusivista para apagar a herança gnóstica grega no cristianismo, aliás como foi feito inicialmente com a Santidade de Maria Mãe e, até hoje, com o vínculo matrimonial de Jesus com Maria Magdalena.

Mas, afinal, de que se tratava este Método Místico Gnóstico Cristão aplicado pelos eremitas para se aperfeiçoarem, encontrarem em si mesmos a Sabedoria Divina e exercerem a Misericórdia através do Serviço aos Semelhantes ? Como podemos aplicar esta “tecnologia espiritual” em nossa vida de hoje, tão distinta da vida ascética no deserto de 1.700 anos atrás e após tantas alterações no cristianismo e na filosofia grega ?

Samael Aun Weor, Mestre da gnose contemporânea, ensina que a busca pela Divindade pode passar por 4 grandes caminhos, a saber do Iogue (mente, razão), do Monge (devoção, emoção), do Faquir (controle do corpo e cultivo da resistência física) e do Homem/Mulher Equilibrados, onde se desenvolvem os 3 aspectos anteriores de forma harmoniosa (mente-emoção-corpo).

A vida dos Padres e Madres do Deserto era dura e dedicada, digna de monges e faquires, morando em celas individuais afastadas umas das outras, mal podendo avistar-se, muito menos escutar-se. Permaneciam sozinhos em uma cabana de adobe (barro cozido) durante toda a semana, dividindo seu dia entre trabalho manual, meditação nas Escrituras e oração. Comiam um pedaço de pão, uma vez ao dia, temperado com sal e azeite. No sábado à noite se reuniam para uma refeição comum ao estilo monástico (em silêncio meditativo ouvindo a leitura de textos sagrados), para no domingo comungarem da liturgia (o Ágape).

Este estilo de vida inspirou nos séculos seguintes inúmeras ordens monacais nas igrejas cristãs do oriente e do ocidente, sendo justamente considerado o primeiro código de vida monasterial.

Vamos então à Tecnologia Espiritual dos Padres e Madres do Deserto, verdadeiros Monges-Faquires da união entre o corpo e a alma.

  1. MONGES E FAQUIRES DO DESERTO

 Pois bem, o primeiro passo para compreendermos o contexto e a idiossincrasia dos padres e madres do deserto é vê-los como optantes de uma vida ascética, imitadores do Cristo que nos evangelhos vai ao deserto vencer a tentação. Aqueles primeiros ermitãos do cristianismo primitivo também buscavam lugares isolados, inóspitos e silenciosos para que pudessem se purificar, afastando-se da vida mundana das cidades. Eram, portanto, acima de tudo, Monges e Faquires, pois dedicavam-se à oração constante, à meditação devocional e a uma vida dura e de privações, que exigia muita disciplina e sacrifícios físicos (fome, frio, perigos, isolamento).

Trata-se de disciplinar as emoções por meio da Devoção e de dominar as sensações e o corpo por meio da Disciplina física.

  1. AS TRÊS ETAPAS GNÓSTICAS DA FILOKALIA: DA PURIFICAÇÃO À FUSÃO COM DEUS

O método do deserto para o despertar da consciência provém da filosofia grega, aliada à prática cristã, onde não se buscam respostas de forma especulativa e limitada à erudição.

A Gnosis como Sabedoria Divina Revelada provém inicialmente da Contemplação Silenciosa, tornando-se depois Gnosis-Cardias (Sabedoria do Coração). É essencialmente um método de autoconhecimento, autotransformação, busca da Paz (interior e exterior) e trabalho pelo próximo.

Nos dias atuais, esta mesma Gnose está estruturada por Samael Aun Weor nos chamados Três Fatores para a Revolução da Consciência: Morte Mística dos defeitos humanos (autoconhecimento), Nascimento Alquímico (autotransformação) e Serviço Desinteressado pela Humanidade (trabalho pelo próximo).

E, como tão bem registra Clemente de Alexandria, ilustre gnóstico-cristão do século II d.C.,  em seu Stromata: “a gnose foi transmitida a um pequeno número de pessoas desde os apóstolos, através da sucessão dos mestres e sem escrituras. O Senhor consentiu em dar a conhecer os divinos Mistérios e esta Sagrada Luz para aqueles que pudessem compreendê-la…”.

Ou seja, a gnose não é um saber esotérico, secreto e misticoide, mas sim uma vivência espiritual calcada em reflexões e experiências interiores místicas profundas, uma revelação individual do sagrado, cada um a recebendo conforme sua capacidade de entrega e de conexão com o divino.

Para estruturar as etapas do Caminho para a Revelação Gnóstica, podemos emprestar a experiência de vida de grandes sábios como Orígenes, Evágrio (um dos mais famosos padres do deserto), Macrina (maravilhosa madre do deserto) e de Gregório de Nissa, delineando a “Trilha de Luz” em três grandes etapas.

A Primeira é a Etapa de Purificação ou Practiké, onde o neófito se dá conta da pobreza de seu estado interior, da dependência que tem dos sentidos externos e do que os outros dizem, dispondo-se a mudar este estado mecânico e inconsciente perante o mundo. Aqui o iniciante vê seu próprio e feio ego. E se dispõe a encará-lo e vencê-lo.

Na Gnose da atualidade Samael descreve este processo como uma tomada de consciência da própria mecanicidade, da inconsciente ação do ego sobre nós. Somos dominados pelos nossos próprios defeitos psicológicos motivados por desejos, medos e apegos.  Quem não dá este primeiro passo continua na ilusão da vida horizontal e sujeito àquilo que os orientais chamam de Roda de Samsara (karma e renascimentos) e os evangelhos cristãos denominam de Vale de Lágrimas (vida de sofrimentos). Este é um processo de quebra de paradigmas, de tomada de consciência e de ação concreta para se auto-observar continuamente, o gnóstico se torna um pesquisador de si mesmo. Aceita seu estado, mas não se acomoda nele, pois sabe que o ego é a raiz do sofrimento.

Evágrio, Mestre do Deserto, sintetiza: “se desejas orar com dignidade, permanece constantemente livre de ti mesmo”.

O Segundo Passo é a Iluminação ou Gnosis propriamente dita (Gnostiké), onde o caminhante da luz recebe revelações externas (do Pai de Todas as Luzes) e internas (do Pai Interno que está em segredo). Aqui se dá a Gnose do Coração, o recebimento da Graça Revelada, o que nada tem a haver com a fé mecânica e bíblica de várias correntes pistóicas cristãs fanáticas. Nessa etapa se passa do sensorial e do intelectual, para o não qualificável e  místico-intuitivo, a percepção direta do Inefável Divino dentro de si mesmo. Nessa etapa se exige muita energia espiritual, obtida de processos de transmutação alquímica das energias vitais (primordialmente a energia sexual, a força criadora – isso também foi maldosamente distorcido para o celibato em algumas seitas cristãs). A Divindade Externa não se manifesta num ser humano enquanto sua Divindade Interna não aflora; e a Divindade Interna somente floresce mediante a Practiké e a Gnostiké, acima expostas.

Samael Aun Weor novamente nos dá as chaves para essas luminosas conquistas gnósticas: a transmutação de nossas energias sexuais, mediante práticas individuais (Pranayamas Crísticos, Lamaserias e outros exercícios alquímicos) ou matrimoniais (a sagrada magia sexual do casal).

A Mestra Synclética, Mãe do Deserto, leciona: “No começo há muita luta e trabalho … depois se consegue a obra almejada. Assim devemos acender o Fogo Divino em nós mesmos, com lágrimas e esforço, mas depois há uma indescritível alegria”.

A Terceira Etapa é a União com o Divino, o Ágape ou Oratione, quando compreendemos a imensidão e a beleza da Grande Obra de Deus, que todos os seres são irmãos, que todos querem voltar à Divindade e autorrealizados, que nossa Missão Real de Vida é Servir a todos os seres, cooperar consciente com a Luz. Que Deus é Luz, Alegria e Serviço. Nesta etapa o Amor se sobrepõe à necessidade de Perdoar e o Julgamento Individualista dá lugar à Amorosa Compreensão e aceitação. São Francisco em êxtase sintetizou: “Senhor, fazei de mim um instrumento de Vossa Paz…”.

Samael Aun Weor denomina este estado de entrega de Terceiro Fator de Revolução da Consciência, o Serviço Desinteressado pela Humanidade. Sacro-Ofício, não mais Sacrifício.

João Cassiano de Marselha, outro padre gnóstico primitivo, arremata: “Nunca acusar os outros, mas sempre auto-acusar-se… aquilo mesmo que pretendo corrigir no próximo, devo corrigir em mim… Somos um mesmo corpo, membros uns dos outros”…

  1. CONCLUSÃO

Então aqui sintetizamos a Filokalia grega, passando pelos ensinamentos dos Cristãos Primitivos chamados de Mestres e Mestras do Deserto, e chegando à Gnose Contemporânea de Samael Aun Weor.

Esta mesma sabedoria do Deserto, que embasou toda a mística da Igreja Cristã, é hoje ensinada nas Escolas Gnósticas Samaelianas, obviamente adaptando a linguagem e as práticas espirituais ao nosso modo de vida e mundo atuais, com família, profissão, sociedade e sem isolamentos. Ao estilo de Samael podemos sintetizar: o gnóstico deve estar no mundo e ajudá-lo, porém sem se misturar aos males dele.

São excelsos tais ensinamentos gnósticos, ao mesmo tempo tão singelos (parecem fazer parte intuitiva de nossa alma) e imensamente complexos de realizar nesta vida contemporânea, onde a humanidade busca inconsciente os prazeres que só nos trazem dor e a segurança material que nada assegura, pois, afinal, como encontraram em êxtase os Santos e Santas das Ermidas Desérticas, só há um objetivo final…

“Todos em Amor nos fundirmos a Deus para juntos edificarmos sua Santa Obra”.

 

Sérgio Linke é engenheiro e instrutor de gnose

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O QUE É GNOSE?

Gnose vem do sânscrito Gnana e do grego gnôzis, que se latinizou como cognoscere, ou seja, conhecer, como nas palavras diagnóstico, prognóstico etc. Gnose, literalmente, quer dizer “conhecimento” ou “conhecimento superior”. Leia mais

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